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Violência contra a mulher: qual o impacto aos filhos das vítimas?

Atualizado: 28 de fev. de 2023

O feminicídio é o ato final de um ciclo constante de violência doméstica. Muitas vezes, as mulheres que vivem esse tipo de violência, por dependência ou por medo de que seus filhos fiquem órfãos não buscam ajuda e sofrem caladas dentro de casa. Mas as crianças podem sofrer prejuízos em seu desenvolvimento.

Essas crianças são vítimas invisíveis da violência doméstica. Os filhos que presenciam as inúmeras violências praticadas pelo agressor podem desenvolver traumas ao longo do tempo com sintomas de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, dependência química, problemas de relacionamento. Eles também correm risco de ter prejuízos cognitivos, como distúrbios na aprendizagem. O baixo rendimento escolar pode desencadear baixa autoestima e perda do interesse pelos estudos.

Outro impacto que ocorre em consequência da vivência constante com a violência é a naturalidade com que esse comportamento é absorvido pela criança.


“O estresse psicológico com a situação pode fazer com que essa criança venha a repetir ou aceitar ser vítima de relações abusivas no futuro”


Crianças não sofrem exclusivamente com o ato de violência doméstica. Elas também sofrem quando os pais se separam em razão de uma violência porque, em geral, elas acreditam que o papai e a mamãe deveriam ficar sempre juntos.


Quando se tem o contato com a violência, vivenciando-a ou presenciando-a, há uma tendência de reprodução de relacionamentos violentos agressivos. A violência torna as vítimas vulneráveis para violências posteriores, ademais, podem desencadear aspectos psicopatológicos na saúde mental.


A Ludoterapia, o brincar auxiliará a criança a atribuir significado sobre aquilo que está sendo expresso, além de servir como meio de comunicação de conteúdos latentes que precisam ser ditos e escutados pelos outros que lhes são importantes.





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